Lúdio Cabral e Francisco Faiad, candidatos a prefeito e vice-prefeito pela coligação “Cuiabá, Mato Grosso, Brasil” (PT/PMDB), receberam do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Paulo Gasparoto, a pauta de reivindicações do setor empresarial para os futuros gestores da Capital. Os candidatos também apresentaram seu programa de governo à diretoria da CDL.
Entre outras medidas, os comerciantes pedem a redução da carga tributária municipal e a integração do setor produtivo na gestão fiscal, uma das ações para combater a evasão fiscal. Outra reivindicação é a definição de critérios para o acompanhamento e transparência da aplicação dos recursos públicos.
Para Lúdio Cabral, é preciso rediscutir toda a política fiscal do município. Uma das reivindicações do setor empresarial que já constam em seu programa de governo é a implantação do Conselho de Gestão Fiscal. Ele firmou o compromisso de estabelecer uma relação estável com o empresariado e de ter austeridade na condução da política fiscal, evitando atitudes como altas súbitas de impostos, por exemplo.
Os comerciantes mostraram apoio à política de à ampliação dos calçadões no centro da capital, sugeriram a criação, por lei, da Associação dos Comerciantes do Calçadão e a implantação de pólos comerciais públicos nos bairros, oferecendo empregos e diminuindo o fluxo de compradores no centro da capital.
De acordo com Lúdio Cabral, grande parte das reivindicações feitas pelos lojistas está contemplada no programa de governo da coligação. Entre elas está o fortalecimento dos mecanismos de transparência nos gastos públicos, como o Portal da Transparência, uma das ferramentas que serão adotadas pelo petista.
O CDL se dispôs a dar continuidade às parcerias com a Prefeitura, como foi feito no caso da construção do ‘camelódromo’, no bairro do Porto. Uma das possibilidades é a ampliação e regularização dos calçadões comerciais, incentivando a comercialização de produtos regionais, e melhorias na infraestrutura das feiras livres.
Paulo Gasparoto reclamou ainda da dificuldade em estabelecer rotinas de trabalho junto à Prefeitura, pois falta interesse do Executivo Municipal em modernizar seus processos. “A Prefeitura está desamparada em termos de tecnologia e isso dificulta o diálogo com as empresas, que trabalham com o mais alto nível de tecnologia para gerir informações e dados. Quem for prefeito tem que pensar em mudar realmente a cara dessa prefeitura”.
Estiveram presentes os dirigentes Ricardo Cristaldo, João Bosquo, Jessé Martins Ribeiro, Najeib Kadri, José Alberto Aguiar, Geraldo Costa, Célio Fagundes, Mário Zanatta, João Batista Rosa, Rivier Barbosa e Luis Antônio Miranda.
Fonte: O documento
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