Lúdio propõe recriação do IPDU, que foi extinto por Galindo

O candidato a prefeito Lúdio Cabral (PT), da coligação “Cuiabá, Mato Grosso, Brasil”, pretende, se eleito, recriar o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano de Cuiabá (IPDU), órgão da administração municipal responsável pela elaboração de projetos de desenvolvimento urbano de longo prazo, que foi extinto pelo prefeito Francisco Galindo (PTB) por meio de decreto municipal publicado em 29 de dezembro de 2010, o mesmo que transferiu as funções do órgão para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU).

Segundo o candidato, esta pasta exerce hoje apenas função gerencial e não cumpre o papel de prospectar o futuro da cidade, demanda que é urgente diante do crescimento desordenado da capital.

 

O arquiteto e professor universitário José Afonso Portocarrero é um dos defensores da volta do IPDU. Ele lembra que a criação do órgão foi uma reivindicação dos próprios arquitetos filiados ao Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) que, na década de 80, se uniram em um movimento em prol da institucionalização do planejamento urbano, com o qual conseguiram apoio dos vereadores, que encaminharam à Prefeitura Municipal a demanda pela criação do instituto.

 

Lúdio Cabral informou que pretende recriar o IPDU e dar a ele condições de cumprir seu papel no planejamento urbano, pois Cuiabá carece de um planejamento estratégico de longo prazo para que seu crescimento signifique mais qualidade de vida para a população.

 

Entre as ações previstas em seu programa de governo estão a ampliação do número e da qualidade das calçadas e a revitalização de espaços públicos como parques, praças miniestádios, que serão ocupados com atividades esportivas e culturais. “O crescimento desordenado da cidade reflete diretamente na vida das pessoas. Esta expansão precisa estar subordinada aos interesses da população, garantindo acessibilidade aos deficientes físicos, lazer, esportes e acesso à cultura. Para isso, precisamos planejar com carinho e cuidado a cidade que queremos para o futuro”, disse Lúdio Cabral.

Fonte: O Documento